Foto de um dos espetáculos do FIT de 1994
Grupo: Générick Vapeur (França)
Espetáculo: Bivouac
Foto: Inês Gastelois

1994

Tudo começou em 1993. Dois festivais internacionais de teatro, um de palco, outro de rua, estavam por acontecer em Belo Horizonte. A idéia de juntar os dois em um grande evento foi da então Secretária Municipal de Cultura, Maria Antonieta Cunha. A própria Secretaria Municipal de Cultura já vinha promovendo o Festin-Festival Internacional de Teatro de Rua, realizado pelo grupo de teatro Galpão.

O Festin e a mostra internacional de teatro de palco, proposta por Carlos Rocha ao assumir a direção do Teatro Francisco Nunes, transformaram-se, então, em 1994, no 1º Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte. O evento provocou um saudável caos na cidade e teve imediata e incondicional aceitação do público e da crítica especializada.

Foto de um dos espetáculos do FIT de 1996
Grupo: Ilotopie (França)
Espetáculo: "La Mousse en Cage"
Foto: Frederico de Almeida / Casa da Foto

1996

O FIT BH/96, ampliado em relação à primeira edição, teve duração de 15 dias, levando espetáculos a nove espaços fechados e 19 espaços abertos. Além disso, se expandiu pelas nove regiões administrativas da cidade e por Betim, Contagem e Mariana, cidades vizinhas a Belo Horizonte.

Pesquisa realizada junto ao público, durante o evento, revelou 88% de avaliação positiva, 7% de avaliação regular, 5% de desconhecimento e 0% de avaliação negativa, o que confirmou a indiscutível aceitação do FIT pela população.

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Foto de um dos espetáculos do FIT de 1997
Grupo: Teatro Mínimo (Brasil/Índia)
Espetáculo: Kathakali - Teatro Sagrado do Malabar
Foto: Kika Antunes / Casa da Foto

1997- Edição especial do centenário de Belo Horizonte

Apesar de ter periodicidade bienal, o FIT-BH Palco & Rua, na condição de evento cultural de maior aceitação popular, não poderia ficar de fora da programação do centenário da cidade. Uma edição especial foi realizada, contando com a participação de sete grupos internacionais, seis nacionais e uma produção Brasil/Índia.

A "Expedição Zum Zum Zum Lá No Meio do Mar", intervenção urbana organizada pelo Movimento Teatro de Grupo (MTG), reuniu 18 grupos de Belo Horizonte e 700 atores, transformando-se numa grande celebração em plena Praça Sete, no centro da cidade.

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Foto de um dos espetáculos do FIT de 1998
Grupo: Plasticiens Volants (França)
Espetáculo: "Ézili"
Foto: Guto Muniz / Casa da Foto

1998

O FIT BH/96, ampliado em relação à primeira edição, teve duração de 15 dias, levando espetáculos a nove espaços fechados e 19 espaços abertos. Além disso, se expandiu pelas nove regiões administrativas da cidade e por Betim, Contagem e Mariana, cidades vizinhas a Belo Horizonte.

Pesquisa realizada junto ao público, durante o evento, revelou 88% de avaliação positiva, 7% de avaliação regular, 5% de desconhecimento e 0% de avaliação negativa, o que confirmou a indiscutível aceitação do FIT pela população.

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Foto de um dos espetáculos do FIT de 2000
Grupo: Chinese Theatre Circle (Singapura)
Espetáculo: "O Bracelete de Jade e outras árias de ópera chinesa"
Foto: Tea Yen Chiang

2000

Nesta V edição do Festival Internacional de Teatro Palco & Rua oportuno fazer um balanço desses sete anos de empenho em aproximar os mais diversos povos e culturas, através dessa arte milenar que é o teatro. Tendo sempre como critério central aliar diversidade e qualidade, trouxemos a expressão teatrl de 20 diferentes países da Europa, Ásia, África e América, além de dez estados brasileiros. Até aqui, o FIT recebeu 87 grupos, quase 50 espetáculos internacionais, e um total de 459 apresentações (250 de palco, 209 de rua), que atingiram um público em torno de 450 mil pessoas de todas as camadas sociais, nas nove regionais administrativas de Belo Horizonte.

Somam-se aos espetáculos os eventos especiais, onde artistas, técnicos, críticos e produtores tiveram abertos novos horizontes, através da realização de 29 oficinas inteiramente gratuitas, mostras de vídeo, debates, conferências, demonstração de métodos, intercâmbio tão necessário para o enriquecimento da arte teatral.

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Foto de um dos espetáculos do FIT de 2002
Grupo: Close-Act (Holanda)
Espetáculo: "Malaya"
Foto: Hesther Melief

2002

Ansiosamente esperada pelo público e profissionais das artes cênicas, a 6ª edição do Festival Internacional de Teatro Palco & Rua de Belo Horizonte atingiu um público de 165.585 pessoas, superando a expectativa inicial de 150 mil pessoas.

Promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte e realizado em parceria com a Associação Movimento Teatro de Grupo de Minas Gerais (MTG) , o Festival aconteceu de 15 a 25 de agosto de 2002 , com o patrocínio do Banco Itaú/Bemge, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Nos doze dias em que se realizou – de 14 a 25 de agosto – Belo Horizonte se mobilizou para, generosamente, acolher, ver e aplaudir grupos de teatro de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e de países como Holanda, Estados Unidos, Espanha, França, Argentina, Polônia e Rússia.

Fiel ao compromisso de oferecer à população uma grade em que o critério qualidade é soberano, o FIT-BH se manteve aberto à diversidade de origens, linguagens, estéticas e gêneros: gesto e palavra, contemporaneidade e tradição, humor e drama, circo, teatro, dança, literatura, poesia, cinema, vídeo, artes plásticas, música compuseram um rico painel de expressões artísticas apresentadas no palco e na rua.

Além de shows, performances, oficinas, exposições, lançamento de livros, a programação Eventos Especiais apresentou como novidade o BH-FIT/Rua , uma série de atividades para discutir o teatro de rua e refletir sobre os motivos da sensível queda na produção de trabalhos desse gênero em Belo Horizonte. Constaram da programação exposições de método, mesas-redondas e a Mostra de Micropeças de Rua . Reunidas em três blocos, sendo cada bloco considerado uma apresentação, as micropeças integraram a grade de espetáculos de rua.

Neste ano a programação se estendeu à cidade de Vespasiano , na Grande BH, onde foram encenados um espetáculo de palco e um de rua, ambos gratuitos.

Mais da metade das apresentações (47) foi gratuita , apresentada em ruas, praças, feiras, escadarias de igrejas, mercados, nas nove regiões administrativas da cidade, com forte interação entre público e atores. E os preços dos ingressos para as 42 apresentações dos espetáculos pagos foram acessíveis à maioria da população. Isso assegurou e reafirmou o compromisso do FIT de continuar sendo um evento essencialmente popular.

A presença maciça de público em todos os espetáculos de palco e rua, nas oficinas, exposições e outras atividades, não deixa dúvidas de que o FIT-BH cumpriu mais uma vez, uma de suas principais propostas que é contribuir para a formação de público para as artes cênicas.

Na programação dos Eventos Especiais, destaque para o Estação em Movimento que mais uma vez funcionou como Ponto de Encontro do Festival, reunindo média de 2 mil pessoas por noite.

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Foto de um dos espetáculos do FIT de 2004
Grupo: Strange Fruit (Austrália)
Espetáculo: "Field"
Foto: Sandra Jackson

2004

Nesta sétima edição do evento, que marcou seus dez anos de existência, a Prefeitura de Belo Horizonte fez dessa idéia a sua profissão de fé.

Maior e mais afinado com seu espírito original, o FIT-BH 2004 levou como nunca o teatro para as ruas, os espaços anticonvencionais, os bairros distanciados do circuito das artes habitual. Partiu da idéia de que o espaço do teatro é o mundo e que o melhor teatro é o teatro sem fronteiras. Nosso papel foi oferecê-lo em sua grandiosidade e em sua multiplicidade, do riso ao drama, da fantasia à política. Como um passaporte de acesso a novas paisagens imaginárias, em direção ao conhecimento - de nós mesmos e dos outros.

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