De 11 a 20 de agosto, Belo Horizonte sediou o 1º Salão do Livro de Minas Gerais e o Encontro Internacional de Literaturas em Língua Portuguesa. Os eventos promoveram um intenso debate sobre a produção literária dos países de língua portuguesa e sobre o livro e a literatura em geral. A realização foi da Prefeitura de Belo Horizonte, através da Secretaria Municipal de Cultura, Câmara Mineira do Livro e Secretaria de Estado da Cultura. Toda a programação teve entrada franca.

   No ENCONTRO , escritores e especialistas do Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde e Guiné Bissau discutiram a literatura para adultos e a literatura infanto-juvenil em dois seminários, um debate e cinco oficinas.

   No SALÃO estiveram as principais editoras do país em 95 estandes. Uma intensa programação promoveu o contato de escritores com o público, lançamentos de livros e uma biblioteca infantil à disposição do público e das editoras.

   O Salão esteve aberto ao público de 12 a 20 de agosto de 2000, das 10 às 22 horas, na Serraria Souza Pinto. Durante esse período, cerca de 60 mil pessoas estiveram na Serraria; aproximadamente 25 escolas da rede particular e 36 escolas da rede municipal de Belo Horizonte agendaram visitas, o que levou cerca de 12 mil alunos a trilharem aqueles corredores literários.

   Seminários, debates, oficinas e programação cultural aconteceram na Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de BH (Rua Carangola, 288), Centro de Cultura BH (Rua da Bahia, 1149), Centro de Referência Audiovisual (Rua Estevão Pinto, 601), Serraria Souza Pinto (Av. Assis Chateaubriand, 809), Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174) e Biblioteca Estadual Luiz de Bessa (Praça da Liberdade, 317).

   Durante o Salão do Livro e Encontro Internacional de Literaturas em Língua Portuguesa foi criado o concurso 500 ANOS DE POESIA - DE PESSOA A DRUMMOND. Ele buscou estimular o hábito da leitura entre os estudantes do ensino médio de Minas Gerais e divulgar as literaturas brasileira e portuguesa. Os participantes fizeram um pequeno trabalho traçando um paralelo entre a obra do poeta português Fernando Pessoa e a do poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade