O
escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, nascido em João Pessoa,
mas radicado no Recife, é autor de obras clássicas da literatura
brasileira, como a peça "O Auto da Compadecida" e o romance romance
"A pedra do reino". Suassuna, aos 69 anos, vem se dedicando a uma
cruzada solitária em defesa de manifestações da criatividade popular.
Em 1950 formou-se pela Faculdade de Direito da capital pernambucana.
Convidado, foi lecionar Estética na Faculdade de Filosofia da Universidade
do Recife. Mas como sua vocação era o teatro, não teve dúvidas em
assumir o cargo de diretor do Teatro Amador Sesiano do Recife e
passou e escrever a coluna de crônica teatral do Diário de Pernambuco.
Sua
primeira peça, "Uma Mulher Vestida de Azul", escrita em 1947, recebeu
o prêmio Nicolau Carlos Magno, instituído por Pascoal Carlos Magno
para estimular autores jovens do Nordeste..
Ferreira
Gullar nasceu em São Luís do Maranhão. Aos dezenove anos foi
premiado em um concurso de poesias promovido pelo jornal de Letras
e já publicara "Um pouco acima do chão" (l949), coletânea de poemas
com ressonâncias de suas leituras de adolescência, mas que prenunciava
o poeta de "A Luta Corporal" (l954). Aos 21 anos, mudou-se definitivamente
para o Rio de Janeiro onde colaborou em jornais e revistas como
poeta e principalmente como crítico de arte. A partir do livro "A
Luta Corporal" - uma das obras mais estudadas de sua geração - fez
parte do movimento concretista com o qual rompeu para, em 1959,
teorizar e liderar o movimento neoconcretista.
No
teatro, Ferreira Gullar escreveu , em parceria com escritores amigos,
peças que também abordavam a situação social do povo brasileiro:
"Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come" (l966), com Oduvaldo
Viária Filho; "A saída? Onde fica a saída?" (l967), com Armando
Costa e A.C. Fontoura; e "Dr. Getúlio, sua vida e sua glória" (l968),
com Dias Gomes. Em 1979 editou a peça "Um rubi no umbigo".
Até
o início de 1995 foi presidente do IBAC (Instituto Brasileiro de
Arte e Cultura). Participou da primeira fase do movimento concretista,
mas posteriormente desligou-se, tornando-se um de seus críticos
mais ferrenhos.
O
poeta Marcelo Dolabela tem 48 livros publicados. Mineiro,
estreou na poesia lançando duas obras no mesmo ano. Em 1978, publicou
"Através das paredes" e "Arte suor souvenir". Ao longo desse anos,
Dolabela vem participando de vários eventos literários realizados
no país, com um ritmo incessante de produção. Seu último livro,
"Poesia portuguesa - século XX - uma antologia", foi publicado no
ano passado, pela UNI-BH. Professor de Língua Portuguesa e Poesia
Brasileira, o autor também escreve roteiros para cinema, como a
"Flor do tempo" e "A hora vagabunda".
Doutora
em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG), Maria Nazareth Soares Fonseca é especialista em literaturas
africanas de língua portuguesa. Em 1996, participou do seminário
internacional "Cultura afro-americana - voz, memória e literatura",
em Cuba, apresentando o trabalho "Vozes afro-americanas e as várias
facetas da alteridade". Desde 1995, Maria Nazareth coordena a área
de literaturas africanas da Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais (PUC-MG) e, a partir de 1998, assumiu também a coordenação
do curso de pós-graduação de Comunicação Social daquela universidade.
Publicou, em 1978, o livro "Contos e Crônicas", pela editora Lemi;
e, em 1975, escreveu o prefácio da 4ª edição do clássico "A Escrava
Isaura", da Editora Ática.
Professor
de Língua Portuguesa e Teoria da Literatura durante 25 anos pela
Universidade Federal de Minas Gerais e PUC/Minas, Orlando Bianchini
é co-autor de 11 livros didáticos e autor de artigos, ensaios, poemas
e montagens audiovisuais. Membro de comissões julgadoras de diversos
concursos literários de poesia e contos, já participou de mais de
300 cursos e palestras sobre literatura e ensino de Língua Portuguesa.
Mestre
em Literatura Brasileira, Vera Maria Tietzmann é autora de
mais de 50 ensaios, resenhas, críticas e artigos publicados em vários
periódicos especializados. Escreveu, em 1985, "A metamorfose nos
contos de Lygia Fagundes Telles", obra crítica mais extensa publicada
sobre essa escritora e referência obrigatória na bibliografia sobre
Lygia. A inclusão de literatura infanto-juvenil nos novos currículos
de Letras motivou Vera a fazer especialização nessa área, em 1982,
pela Universidade Federal de Goiás. Gaúcha de Cachoeira do Sul,
ela voltou-se, a partir de então, para a produção literária destinada
à criança e ao jovem, publicando artigos e ensaios em revistas especializadas.
Presidente
da União Brasileira de Escritores e membro da Academia Mineira de
Letras, Fábio Lucas Gomes é autor de mais de 30 livros. Entre
suas obras, destacam-se "O caráter social da Literatura Brasileira",
publicado em 1970; "Vanguarda, História e Ideologia da Literatura",
de 1985; e "Crepúsculo dos símbolos - reflexões sobre o livro no
Brasil", de 1989. Em 1970, recebeu o prêmio Jabuti da Câmara Brasileira
do Livro, concedido ao livro "O caráter social da Literatura Brasileira".
O reconhecimento a Fábio Lucas volta a se repetir em outras de suas
obras. "Razão e emoção literária" conquistou o prêmio "Os Melhores
de 1982", no setor de crítica, concedido pela Associação Paulista
de Críticas de Arte. Em 1992, o escritor foi homenageado com o prêmio
"Juca Pato", como intelectual do ano, conferido pela União Brasileira
de Escritores e o jornal Folha de S. Paulo.
Ricardo
Azevedo, escritor e ilustrador paulista, é autor de mais de
80 livros para crianças e jovens, muitos deles premiados. "A outra
enciclopédia canina", publicado pela editora Companhia das Letrinhas,
e "Dezenove poemas desengonçados", pela Ática, receberam o prêmio
Jabuti de "Melhor Livro Infantil", em 1998. Outras obras consagradas
de Ricardo Azevedo são "Um homem no sótão", publicado em 1982 pela
Companhia Melhoramentos; "Pobre corinthiano careca", publicado em
1995 pela Melhoramentos; e "Lúcio vira bicho", publicado em 1998
pela Companhia das Letras.O
último lançamento do autor é "Armazém do folclore", publicado este
ano pela Ática.
Mestre
em Letras e doutorando em Teoria Literária na Universidade de São
Paulo, o escritor tem livros publicados na Alemanha, Portugal, México
e Holanda. Alguns deles são "Araújo ama Ophélia", versão de Antonio
Avelar de Pinha, lançado em Portugal em 1991; "Nossa rua tem um
problema", tradução de Ângeles Guevara e publicado no México, em
1993, e "Pedro träumt vom grossen Spiel" ("Pobre corinthiano careca"),
tradução de Nicolai Von Schweder para o alemão, em 1997. Secretário
do Livro e Leitura no Ministério da Cultura, Ottaviano Carlo De
Fiore é escritor e editor.
Foi
diretor editorial na Abril Cultural entre 1968 e 1983 e, desde 1986,
trabalha ativamente na elaboração de políticas culturais do país.
Atualmente é coordenador da Câmara Setorial do Livro e da Comunicação
Gráfica.
Chargista
e ilustrador, Marcelo Eduardo Lelis de Oliveira lança em
dezembro deste ano seu primeiro álbum de histórias em quadrinhos.
Profissional premiado em todo o país, Lelis conquistou o primeiro
lugar na categoria HQ no 1º Salão Internacional de Humor e Quadrinhos
de Pernambuco, em 1999. A trajetória de sua carreira inclui outros
prêmios como o "HQ Mix de melhor desenhista de 1997", em São Paulo;
e 1º lugar na 3ª Bienal de Quadrinhos de Belo Horizonte, realizada
em 1997. Mineiro de Montes Claros, mora atualmente em Belo Horizonte
onde continua trabalhando para o jornal Folha de S. Paulo. Suas
charges e ilustrações são publicadas também nas revistas Playboy,
Placar, Bravo!, República e Fluir.
Doutora
em Teoria Literária pela Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Maria das Graças Rodrigues Paulino tem 56 trabalhos publicados.
Alguns deles são "Literatura: participação e lazer", de 1987; "Da
cozinha à mesa posta", de 1995; e "Pesquisas: aquisição da fala
e da escrita", publicado em 1996. A participação de Graça Paulino
nas atividades literárias do país é constante. Foi apresentadora
de comunicação do "Encontro Internacional de Filosofia de Linguagem",
realizado pela Universidade de Campinas (Unicamp), em 1981; foi
coordenadora da oficina de poesia do 11º Festival de Inverno da
UFMG, em 1980. Atualmente, é membro da Comissão de Português do
Projeto Piloto de Inovação Curricular e Capacitação de Professor
do Ensino Médio da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais.
Os
livros da escritora Fanny Abramovich já ultrapassaram a venda
de um milhão de exemplares. "Pacto de Sangue" e "Quatro Histórias
Coloridas" são seus últimos livros, lançados este ano pelas editoras
Ática e Salamandra, respectivamente. Especialista em literatura
infanto-juvenil, Fanny tem 40 livros publicados. A escritora coleciona
premiações ao longo de sua carreira literária. Entre elas, o prêmio
Adolfo Eisen de melhor livro juvenil de 1995 para "Pai que é mãe";
e o prêmio Altamente Recomendável - categoria juvenil concedido
a "Que raio de professora sou eu?", em 1991. Formada em Psicologia
pela Universidade de São Paulo, escreveu 51 prefácios e quatro capas
de apresentação de livros de vários gêneros literários. Assinou
também cerca de 500 artigos para diversos jornais e revistas brasileiros.
Como crítica de produção cultural infantil, apresentou quadros sobre
o tema no Programa TV Mulher, da Rede Globo; e no Programa Panorama,
da RTC. A escritora tem participado, como membro do júri, de vários
concursos de literatura e dramaturgia infanto-juvenil em todo o
país e no exterior.
A
atuação do dramaturgo, diretor, ator e escritor, João das Neves,
é marcante na história do teatro nacional. Um dos fundadores do
Grupo Opinião, em 1964, reuniu no palco, num protesto contra a ditadura,
Nara Leão, Zé Keti e João do Vale no antológico "Show Opinião".
Sua peça mais conhecida, "O último carro", ficou mais de dois anos
em cartaz no Rio de Janeiro e em São Paulo, no fim dos anos 70,
e recebeu mais de vinte premiações. Em 1988, o artista ajudou a
atrair mais de 40 mil espectadores no centro histórico do Rio de
Janeiro, com o espetáculo "A Missa dos Quilombos", de Milton Nascimento,
Pedro Tierra e D. Pedro Casaldáliga. O espetáculo fez parte das
comemorações pelo centenário da Abolição da Escravatura. Além de
peças teatrais, João das Neves tem publicado ensaios, traduções,
poemas e livros de ficção para crianças. A música também é uma paixão
do artista. Dirigiu shows de Chico Buarque, Milton Nascimento, Baden
Powell, MPB 4, e óperas contemporâneas, como "Qorpo Santo", de Jorge
Antunes.
Luiz
Oswaldo Carneiro Rodrigues, o Lor, é cartunista há 27 anos.
Publica charges políticas há 12 anos no Diário Popular de São Paulo.
Como quadrinista, Lor publicou as tiras "Now sem rumo" e "Telinho
- a programação normal" em diversos jornais e livros. Já foi premiado
em vários salões de humor nacionais e internacionais. Como crítico
de cartum, produziu textos e cursos sobre a ideologia dos quadrinhos.
Lor também é médico. Especialista em Medicina Interna e Medicina
Esportiva, com mestrado em Fisiologia e doutorado em Biologia Molecular,
é professor titular de Fisiologia do Exercício, na Escola de Educação
Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Dramaturgo,
romancista, contista e roteirista, Cunha de Leiradella nasceu
em Portugal, mas mora no Brasil há 42 anos. Autor de peças consagradas
nos palcos internacionais, escreveu "As pulgas", vencedora do 1º
concurso de Textos Teatrais da Rede Globo, em 1982. Outra peça premiada
é o "Homem sentado", que recebeu o prêmio Nacional de Literatura
Cidade de Belo Horizonte, em 1986. Como escritor, escreveu contos
e romances, entre eles "O longo tempo de Eduardo da Cunha Júnior",
obra vencedora dos prêmios Fernando Chináglia, em 1981, e o Instituto
Nacional do Livro, em 1988. Outro romance do autor é "Guerrilha
Urbana", que recebeu o prêmio Nacional Clube do Livro de Literatura.
Entre os contos, destacam-se "Fractal em duas línguas" e "Jovens
contos eróticos".
A
grande paixão de Ziraldo é escrever história para criança.
Artista gráfico, humorista, escritor, ilustrador, cartunista, caricaturista,
dramaturgo e jornalista, ele tem trabalhos publicados em várias
revistas internacionais. Em 1980, na Bienal Internacional do Livro
de São Paulo, recebeu sua maior consagração como autor infantil.
"O menino maluquinho", lançado naquele ano, foi o maior sucesso
editorial da feira, ganhando o prêmio Jabuti da Câmara Brasileira
do Livro. O texto foi adaptado para o teatro, com montagens em todo
o país, e para o cinema. No cinema, teve duas versões: "O menino
maluquinho", em 1995; e o "O menino maluquinho 2", em 1998. A estréia
de Ziraldo como escritor e ilustrador de literatura infanto-juvenil
foi com o livro "Flicts", lançado em 1969. A história de uma cor
sem lugar no mundo, contada com o máximo de cores e um mínimo de
palavras, conquistou os astronautas que pisaram na lua pela primeira
vez. Neil Armstrong leu o livro, presenteado pela Embaixada dos
Estados Unidos no Brasil, e escreveu num exemplar do autor: "The
moon is Flicts" ("A lua é Flicts").
Outros
livros do autor são "A turma do Pererê ", publicado em 1976 e "O
planeta lilás", de 1979. Um dos cartunistas mais conhecidos do país,
Ziraldo fundou, junto com outros humoristas, um dos mais importantes
jornais da história da imprensa brasileira, "O Pasquim", publicado
durante a ditadura militar. Foi em 1969, também, que ganhou os prêmios
Oscar Internacional de Humor, de Bruxelas, e o Merghantaller, prêmio
máximo da imprensa livre da América Latina, concedido pela Associação
Internacional da Imprensa. Em 1999, lançou a revista Bundas, editada
no Rio de Janeiro, e a revista Palavra, editada em Belo Horizonte.
Foi o quadrinhista brasileiro homenageado na 3ª Bienal Internacional
de Quadrinhos, em 1997, no centenério de BH.
Carlos
Heitor Cony
estreou na literatura ganhando, por duas vezes consecutivas, o prêmio
Manuel Antônio de Almeida com os romances "A verdade de cada dia",
em 1957; e "Tijolo de segurança", em 1958. Eleito para a Academia
Brasileira de Letras (ABL) em março deste ano, recebeu em 1996 o
prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra, concedido pela
ABL. Em 1998, o governo francês condecorou o escritor com a L'Ordre
des Arts et des Lettres, durante o Salão do Livro, em Paris. Romances
de Cony estão entre os cem melhores livros da literatura brasileira
escritos no século 20. "Pessach: a travessia", publicado em 1967;
e "Quase memória", de 1995, fazem parte dessa relação, publicada
pelo jornal O Globo, em edição de setembro de 1998. Ex-preso político
durante a ditadura militar, Cony já trabalhou para o grupo Manchete,
lançando a revista Ele e Ela e dirigindo as revistas Desfile e Fatos&Fotos.
Como diretor de teledramaturgia da Rede Manchete, apresentou os
projetos e as sinopses das novelas "A Marquesa dos Santos", "Dona
Beija" e "Karanga do Japão". Trabalhando na imprensa há 48 anos,
atualmente é colunista diário da Folha de S. Paulo e cronista das
revistas Manchete e República. Suas colunas são reproduzidas em
diversos jornais do país.
Autora
de 33 obras publicadas no Brasil, Marina Colasanti escreve
livros para criança há mais de 25 anos. Em 1994, ganhou por duas
vezes o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileiro do Livro, com a "Rota
de colisão" e "Ana Z, aonde vai você?". Seus livros são traduzidos
em outros países, como Alemanha, Itália, Chile e Estados Unidos.
A última obra da escritora, "Um espinho de marfim e outras histórias",
foi publicada em 1999 pela L&PM. Com jornalista, Marina Colasanti
foi redatora do Caderno B e do Caderno Infantil, do Jornal do Brasil,
de 1962 a 1973. Assinou seções nas revistas Senhor, Fatos&Fotos,
Ele e Ela, Fairplay, Claudia e Jóia. Na televisão, estreou como
entrevistadora do programa "Sexo Indiscreto", da extinta TV Tupi.
De 1985 a 1988, foi âncora do programa cinematográfico "Sábado Forte",
da TVE. Marina Colasanti é também artista plástica. Em 1960, começou
a trabalhar gravura em metal tendo participando de várias exposições.
A última delas foi em 1988, com a mostra coletiva "A Tinta das Letras
II", na Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. Ela mesma
ilustra seus livros infantis.
Dramaturgo,
Alcione Araújo escreveu mais de 13 peças. Entre elas destacam-se
"A caravana da ilusão", "Doce deleite" e "Prima-dona". Escreveu
roteiros de mais de 12 filmes, entre os quais, "Nunca fomos tão
felizes", "Jorge, um brasileiro" e "Policarpo Quaresma". Entre os
prêmios recebidos, estão: Molière, pela peça "Muitos anos de vida",
no Festival de Cinema de Gramado; e Candango, em Brasília, pelo
roteiro de "Nunca fomos tão felizes". Para a televisão, Alcione
Araújo escreveu a série "Malu Mulher", e seu último trabalho foi
a novela "A idade da loba". É autor de vários romances, entre eles,
"Visões de abismo", que tem como tema as questões políticas e sociais;
e "Metamorfoses do pássaro", cujo tema é a arte. Hoje, o escritor
dirige a Coleção Dramaturgia de Sempre, que tem como objetivo resgatar
a leitura de teatro nas escolas.
Dramaturgo,
Alcione Araújo escreveu mais de 13 peças. Entre elas destacam-se
"A caravana da ilusão", "Doce deleite" e "Prima-dona". Escreveu
roteiros de mais de 12 filmes, entre os quais, "Nunca fomos tão
felizes", "Jorge, um brasileiro" e "Policarpo Quaresma". Entre os
prêmios recebidos, estão: Molière, pela peça "Muitos anos de vida",
no Festival de Cinema de Gramado; e Candango, em Brasília, pelo
roteiro de "Nunca fomos tão felizes". Para a televisão, Alcione
Araújo escreveu a série "Malu Mulher", e seu último trabalho foi
a novela "A idade da loba". É autor de vários romances, entre eles,
"Visões de abismo", que tem como tema as questões políticas e sociais;
e "Metamorfoses do pássaro", cujo tema é a arte. Hoje, o escritor
dirige a Coleção Dramaturgia de Sempre, que tem como objetivo resgatar
a leitura de teatro nas escolas.
Dramaturgo,
Alcione Araújo escreveu mais de 13 peças. Entre elas destacam-se
"A caravana da ilusão", "Doce deleite" e "Prima-dona". Escreveu
roteiros de mais de 12 filmes, entre os quais, "Nunca fomos tão
felizes", "Jorge, um brasileiro" e "Policarpo Quaresma". Entre os
prêmios recebidos, estão: Molière, pela peça "Muitos anos de vida",
no Festival de Cinema de Gramado; e Candango, em Brasília, pelo
roteiro de "Nunca fomos tão felizes". Para a televisão, Alcione
Araújo escreveu a série "Malu Mulher", e seu último trabalho foi
a novela "A idade da loba". É autor de vários romances, entre eles,
"Visões de abismo", que tem como tema as questões políticas e sociais;
e "Metamorfoses do pássaro", cujo tema é a arte. Hoje, o escritor
dirige a Coleção Dramaturgia de Sempre, que tem como objetivo resgatar
a leitura de teatro nas escolas.
Humberto
Werneck nasceu em Belo Horizonte no ano de 1945 e vive em São
Paulo desde 1970. Editor sênior da revista "Forbes", iniciou sua
carreira jornalística no "Suplemento literário" do "Minas Gerais",
sob o comando de Murilo Rubião. Trabalhou também, no "Jornal da
Tarde" - do qual foi correspondente em Paris nos anos 70-, no "Jornal
do Brasil", no "Jornal da República' e nas revistas "Veja", "Status"
"Isto É", "Elle" e "Playboy". Como escritor, publicou "O desatino
da rapaziada" (1992), painel de meio século de vida lítero-jornalística
em Minas Gerais; "Gol de letras" (1989) texto do songbook de Chico
Buarque Letra e Música; e a longa reportagem do álbum fotográfico
"Havana Veja" do fotógrafo Claudio Edinger (1997), já traduzido
na Inglaterra e na Suíça. Além disso, organizou em livro, pela primeira
vez, a poesia de Hélio Pellegrino, no livro "Minérios domados" (1993).
Bolsista da Fundação Vitae, Humberto Werneck está escrevendo uma
biografia do poeta e compositor Jayme Ovalle. Para a Editora Record
prepara um livro sobre Belo Horizonte.
Mineira
de Sete Lagoas, a socióloga e professora Lídia Avelar Estanislau
é mestre em Educação pela UFMG e atualmente faz doutrado em Literatura
Comparada pela PUC-MG. Realizou inúmeras pesquisas na área sociológica,
de 68 a 97. Foi diretora do Departamento de Memória e Patrimônio
da Secretaria de Cultura de Belo Horizonte, entre 97 e 98. Sua gestão
foi marcada pela luta pela preservação do patrimônio cultural da
cidade, inclusive dos equipamentos localizados no Rua da Bahia.
Participa como membro de várias Organizações Técnico-científicas
e Conselhos em Minas Gerais, Distrito Federal e São Paulo e atua
como membro do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município.
Teve artigos publicados em jornais, catálogos e revistas de todo
o Páis. Prestou serviços de assessoria e consultoria técnica de
1970 a 1998, para diversas ONGs e órgãos oficiais brasileiros.
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