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"Tomara que não Chova" - Rua

  • Grupo: Teatro de Anônimo - Rio de Janeiro/Brasil
  • Gênero: Circo/teatro
  • Direção: Sérgio Machado
  • Roteiro e Realização: Teatro de Anônimo
  • Elenco: João Carlos Artigos, Maria Angélica Gomes, Regina Oliveira e Shirley Britto
  • Músicos: Cristiane Cotrim, pedro Mazzillo, Pedro Pamplona e Ricardo Cotrim
  • Duração: 1:30h
  • Local:
    • Parque das águas - 15h30 - 05/08
    • Parque Ecológico - 15h30 - 06/08

A montagem reproduz a estrutura dos espetáculos de circo-teatro que povoaram o imaginário do Brasil por décadas. Na primeira parte, traz números de variedades circenses e encenações teatrais. Na segunda, apresenta truques, magia, equilibrismo, trapézio, acrobacia, dança e... a farsa final! O grupo alia a extrema especialização que detém na arte da palhaçaria e no manejo dos aparelhos aéreos à oportunidade de experimentar diversos estilos de jogos cômicos. Estofando esse arcabouço, surge uma teia dramatúrgica comum à tradição dos atores dos dramas de picadeiro, das farsas, dos melodramas e dos cabarés.

O Grupo


Desde 1986, o Anônimo desenvolve um trabalho de pesquisa cultural e artística. Dos seus seis componentes, quatro estão juntos desde a sua fundação.

Com seus espetáculos, atingiu até hoje cerca de 1 milhão de espectadores entre Brasil, Espanha, Canadá, Itália, Suécia e Argentina. O grupo é responsável pela criação, produção e realização do evento bienal "Anjos do Picadeiro - Encontro Internacional de Palhaços".

No campo de educação para o desenvolvimento, um número incalculável de jovens foram atingidos diretamente com suas oficinas de circo, teatro, comicidade popular e produção.

Participou do projeto Circo do Mundo em parceria com Afro Reggae, Se Essa Rua Fosse Minha, FASE e Cirque du Soleil que, entre outras coisas, resultou na implantação do Núcleo de Circo do Morro do Cantagalo, coordenado pelo Grupo Cultural Afro Reggae.

Entre 1997 e 1999 desenvolveu o Projeto Salto Vital transformando jovens alunos em instrutores (adolescentes) no projeto de circo da ONG Se Essa Rua Fosse Minha, em técnicos de montagens de circo e teatro e ainda em artistas internacionais como o Nego da Bahia com seu espetáculo "MCirco", criado e dirigido por Márcio Libar.

A ação social do grupo agora se traduz no projeto Território Cultural que, através de ações pontuais, surgiu da necessidade de fortalecer trabalhos desenvolvidos por organizações da sociedade civil que têm a cultura como instrumento de inclusão social.

Hoje, o grupo ocupa dois espaços na Fundição Progresso: o escritório de produção no quarto andar e o Espaço Teatro de Anônimo, galpão que abriga todas as atividades criativas do grupo - oficinas, espetáculos, seminários, eventos e intercâmbios. Esse espaço foi recentemente reformado com patrocínio da Brasil Telecom e se transformou em um teatro-cabaré com capacidade para 150 pessoas e pronto para abrigar, não somente todo o repertório de oficinas e espetáculos do grupo, como de outros grupos interessados em estabelecer parceria com o Teatro de Anônimo.

O Teatro de Anônimo associou-se ao Grupo Pedras e ao Cordão do Boitatá, e juntos adquiriram um sobrado de três andares na rua do Mercado, Praça. XV, onde realizaram o projeto Mercado 45 que já abrigou temporadas do Grupo Pedras, do Teatro Diadokai, Cia do Público e o Mercado do Riso, quando foi montado o circo Tomara que não Chova em frente a CASA com três espetáculos em cartaz: “O Pregoeiro” e “Tomara Que Não Chova”, do repertório do grupo, e “Os Cenouras”, do grupo Valdevinos de Oliveira. Atualmente, a Casa desenvolve atividades musicais às quintas e sextas feiras coordenadas pelos grupos Peixe à Passarinho e Roda de Samba Flor do Chorume.