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FIT BH 2006 - 8º Festival Internacional de Teatro Palco & Rua
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Hysteria - Espaço Alternativo

  • Grupo: Grupo XIX de Teatro - São Paulo/Brasil
  • Direção: Luiz Fernando Marques
  • Elenco: Evelyn Klein, Janaina Leite, Juliana Sanches, Mara Helleno e Sara Antunes
  • Duração: 1h30
  • Classificação etária: 16 anos
  • Local:
    • Museu Mineiro - 12:00h/15:30h - 29/07
    • Museu Mineiro - 12:00h/15:30h - 30/07
    • Museu Mineiro - 12:00/15:30h - 31/07
    • Ouro Branco - 10:00h - 01/08
    • Museu Mineiro - 12:00h/15:30 - 02/08
    • Museu Mineiro - 12:00h - 03/08

A produção deste espetáculo não permite entrada após seu início

No final do século XIX, nas dependências de um hospício feminino carioca, cinco personagens internadas como histéricas revelam seus desvios e contradições - reflexos diretos de uma sociedade em transição, na qual os valores burgueses buscavam adequar a mulher a um novo pacto social. Cenicamente, abdica-se do palco e dos recursos de sonoplastia e iluminação, optando-se por um espaço não convencional. A platéia masculina é separada da platéia feminina, que é convidada a interagir com as atrizes. Essa interação, aliada a textos previamente elaborados, gera uma dramaturgia híbrida, única a cada apresentação.

O Grupo


O encontro do Grupo XIX de Teatro se deu em 2000, durante um curso de Direção para Processos Colaborativos, ministrado por Antônio Araújo (Teatro da Vertigem), Professor do Centro de Artes Cênicas da ECA – Escola de Comunicações e Artes da USP.

Composto por atores da EAD - Escola de Arte Dramática (ECA/USP) e de outros dois núcleos de pesquisa teatral, o CPT de Antunes Filho e a FUNDART-SCS, o grupo utiliza-se do processo de criação colaborativa para realizar sua pesquisa cênica que tem por tema um momento histórico brasileiro, especificamente, no caso da peça "Hysteria", a mulher brasileira e os valores burgueses na transição do Brasil rural para o Brasil industrial.

O Grupo XIX de teatro tem um trabalho contínuo de cinco anos, com uma pesquisa temática voltada para a história brasileira, uma pesquisa estética de exploração de prédios históricos como espaços cênicos e uma investigação sobre a participação ativa da público.

Com “Hysteria”, sua primeira peça, o grupo ganhou cinco prêmios, e foi considerado a revelação teatral pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), além de ter sido indicado para o Prêmio Shell de Teatro. Realizou mais de 350 apresentações em 18 cidades brasileiras e 12 cidades no exterior (Europa: Portugal e França; África: Cabo Verde), participando dos principais festivais de teatro de língua portuguesa. No primeiro semestre de 2005, o grupo cumpriu uma temporada de dois meses por oito cidades francesas por ocasião do “L’annèe du Brèsil en France”

“Hygiene” a segunda peça do grupo, é resultado do projeto “A Residência”, um dos 12 projetos contemplados pela Lei de Fomento de Teatro para a Cidade de São Paulo (Jan/2004), que consiste em um trabalho sócio-cultural de residência artística na Vila Operária Maria Zélia, na qual o grupo estreou em março de 2005, realizando durante aquele ano uma temporada de quatro meses. Por essa peça o grupo foi indicado ao prêmio Shell de Teatro - 2005 e ao Prêmio Bravo! Prime de Cultura como um dos três melhores espetáculos do ano e ganhou como melhor espetáculo do ano o Prêmio Qualidade Brasil 2005 – São Paulo.

Em 2006, participou da Mostra Oficial de Teatro Contemporâneo do Festival de Teatro de Curitiba. Está selecionado para o Festival Internacional de Londrina, o Festival da cidade de Extrema, além de cumprir temporada de cinco meses na cidade de São Paulo.

Hoje, o grupo, novamente contemplado pela Lei de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo, realiza o projeto “Casa Aberta” que dá continuidade à residência artística dentro da Vila Maria Zélia, ao mesmo tempo em que aprofunda a pesquisa de linguagem. Recentemente, o grupo ganhou o Prêmio FUNARTE Myriam Muniz para realizar o projeto “Casa em Obras”.