Patrícia Saporetti Joaquim

Médica graduada pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, com especialização em Pediatria e em Terapia Intensiva pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte, com especialização em Homeopatia pela Associação Médica Homeopática de Minas Gerais e com Título de Especialista em Pediatria e em Homeopatia.
Em 15 de dezembro de 2003 iniciei o trabalho como médica homeopata na Unidade Básica de Saúde Mariano de Abreu (Distrito Sanitário Leste).

Em 1998, quando me especializava em Terapia Intensiva Pediátrica, iniciei quadros recorrentes de sinusite e amigdalite, todo mês usava um antibiótico diferente, até que recebi uma prescrição de um antibiótico o qual muito usávamos para quadros graves dentro do CTI. Neste momento pensei: algo deve estar muito errado comigo!

Há muito, um tio que mora no Rio me disse: “Porque você não procura um médico homeopata?” Fui resistindo até me render completamente ao encanto de uma doutrina experimentada há duzentos anos e que eu nem sequer tinha ouvido falar na faculdade! Procurei uma médica homeopata que queria saber tudo, até mesmo em qual posição eu dormia! Estranhei, mas o seu acolhimento foi diferente de tudo que eu já havia conhecido como médica e como paciente, foi mais humano, me perguntou sobre o meu sentir... físico e emocional. Sua abordagem era ampla demais para meu entendimento nessa época. Numa dessas recorrências respiratórias, minhas amígdalas estavam repletas de placas e eu me encontrava em intensa prostração, então me prescreveu um medicamento para ser tomado a cada 1 hora. Em 24 horas, não havia mais placas, as amígdalas completamente normais e meu estado geral muito melhor. Fiquei estupefata! Naquele momento meu mundo se abriu, pois acabava de ampliar minhas próprias possibilidades de cura, para mim e também para meus pacientes. Decidi me especializar em Homeopatia.

A partir daí, conheci uma prática médica, ensinada pelo médico alemão Samuel Hahnemann, aonde o doente é mais importante que a doença e onde usamos o princípio da semelhança para prescrever medicamentos muito diluídos, já experimentados no homem são e em doses muito pequenas. Passei a ter mais um grande instrumento médico no auxílio à saúde de nossos doentes, mesmo os mais carentes pelo baixo custo do medicamento. Recebendo o paciente com uma nova postura, respeitando seu jeito próprio de sentir, no físico e no emocional. Minha escuta médica se tornou mais acurada, onde o paciente é visto como um ser, onde o quadro mental e o físico estão intimamente ligados e relacionados às influências externas sofridas como meteorológicas, ocupacionais, relações sociais, ambiente familiar, seu modo de vida etc.

Assim fui me fazendo uma médica homeopata onde o grande objetivo é a preservação da saúde de nossos pacientes, através de uma abordagem integral de todo o indivíduo.