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Flávio Colin |
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Em
1956, Flávio Colin teve seus primeiros trabalhos publicados,
pela editora RGE - Rio Gráfica Editora, nas revistas X-9 e
Enciclopédia. Posteriormente, foi convidado para transformar
em quadrinhos o seriado radiofônico O Anjo, o que fez com muita
competência. Esse serviço acabou rendendo, algum tempo
depois, outra transposição, agora da TV para as HQs:
o Vigilante Rodoviário, uma série de muito sucesso,
inteiramente produzida no Brasil.
Na década de 60, elaborou diversas histórias de terror
para a Editora Outubro, algumas consideradas clássicos dos
quadrinhos nacionais. Participou, então, da CETPA (Cooperativa
Editora e de Trabalho de Porto Alegra), na tentativa de ajudar a criar
uma produção nacional forte, porém, o movimento
não teve sucesso. Nessa época, fez Sepé, um índio
que lutou no tempo das missões. No ano de 1964, criou Vizunga.
Com o final da tira, afastou-se dos quadrinhos, principalmente, por
motivos financeiros, passando a trabalhar com publicidade.
No final da década de 70, Colin voltou à carga pela
Editora Grafipar, com histórias eróticas e de terror,
junto com outros mestres das HQs nacionais. Desde então, teve
seus trabalhos publicados por diversas editoras, como a Vecchi (Spektro,
Pesadelo, Sobrenatural), Press, D-Arte (Calafrio e Mestres do Terror)
e outras. Fez também álbuns sobre fatos históricos,
como A Guerra dos Farrapos, A História de Curitiba e outros.
Recentemente, elaborou os desenhos para Fawcett, publicado pela Editora
Nona Arte, e ganhou, por este trabalho, o prêmio Angelo Agostini
de melhor desenhista de 2000. Com méritos, pois a arte de Colin,
estilizada, caricatural, com traços precisos e um jogo de luz
e sombras que sempre surpreende, estão cada vez melhores. |
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