O show contará com a presença do baixista Ney
Conceição, grande nome da nova safra de músicos brasileiros. “Três Violeiros”, “Calmaria”, “Matinta”,
Homenagem ao Baden”, “Igapó”, “Brinquedo Pro Júnior”, “Catirimbó”, “Luá, Joá”,
“Bacurau”, “Prelúdio do Entardecer” e “Marco Zero” são algumas músicas
compostas por Tapajós,interpretadas em seus shows. Mas o músico também irá
executar obras de Garoto, Pixinguinha, Baden Powell e outros compositores.
Natural
de Santarém (Pará), Sebastião Tapajós Pena Marcião é dono de um estilo
inconfundível. Sua impressionante técnica o permite reproduzir todos os sons
capazes de ser extraídos das cordas do violão. Com uma sólida carreira
internacional, Tapajós leva a música brasileira para os quatro cantos do mundo,
tendo se apresentado recentemente na Finlândia, Alemanha, Dinamarca, Portugal,
Estados Unidos e Argentina.
Estudioso
do violão clássico, viajou para a Europa em 1964 e lá formou-se pelo
Conservatório Nacional de Música de Lisboa, em Portugal. Mais tarde, na
Espanha, estudou guitarra com Emilio Pujol e cursou o Instituto de Cultura
Hispânica. Sebastião Tapajós é um compositor com mais de 70 discos gravados, em
seus 50 anos de carreira completados neste ano. Suas obras acumularam prêmios
no Brasil e no exterior, principalmente na Alemanha, onde ganhou os prêmios:
Disco Estrangeiro Mais Vendido do Ano, em 1974, Disco do Ano, em 1982, e Melhor Disco Estrangeiro, em 1989. Entre
suas parcerias, no palco ou no estúdio, destacam-se Paulinho da Viola, Maria
Bethânia, Zimbo Trio, Gilson Peranzzetta, Nilson Chaves, Hermeto Pascoal, Baden
Powell, Sivuca, Gery Mulligan, Oscar Peterson, Paquito D’Rivera e Astor
Piazzolla.
Não é
por acaso que Ney Conceição vem acompanhando Sebastião Tapajós. Músico
autodidata, o baixista é considerado um fenômeno da nova safra de músicos
brasileiros. Iniciou sua carreira em Belém do Pará, sua terra natal. No Rio de
janeiro, para onde se transferiu em 1996, tocou com artistas do quilate de Jane
Duboc, Altamiro Carrilho, Maurício Heihorn, Sivuca e Gilson Peranzzetta. Fez
parte da banda de Moraes Moreira no Rock in Rio III. Com Sebastião Tapajós,
Excursionou por várias cidades brasileiras, fez turnês na Espanha em 97, 98, 99
e 2000 e Argentina em 99 e 2001, além da gravação da trilha sonora do
longa-metragem “Lendas Amazônicas” e participações em cds do músico. Ney
Conceição também acompanhou Robertinho Silva em turnês pela Europa, tendo com
ele gravado um cd ao vivo no Festival de jazz de Montreaux (Suíça), em 1999.
Recentemente, realizou nova turnê pela Europa, passando pela Finlândia, Suécia
e Rússia. Nesses países, acompanhou Roberto Menescal, Wanda Sá, Danilo Caymmi e
Robertinho Silva, juntos no show “Bossa Nova, Brazil”.
Em atividade desde 1989, o projeto Música de
Domingo começou como uma iniciativa ousada, que tinha a missão de resgatar o
hábito do belo-horizontino de freqüentar concertos de música erudita e
contemporânea, antiga tradição da cidade nas décadas de 60 e 70. O projeto já
realizou cerca de 360 concertos, com uma média de 200 a 300 espectadores por
espetáculo, alcançando patamares de 600 a 700 pessoas nas primeiras edições. Já
passaram pelo Música de Domingo nomes como Hermeto Pascoal, Guinga, Toninho
Horta, Leopold La Fosse (EUA), Ivan Rijos (Porto Rico), Juarez Moreira, Rufo
Herrera, Spectra Ensembre (Bélgica), Zé da Velha, Silvério Pontes, Cid Ornelas,
Geraldo Vianna, Orquestra Sinfônica da UFMG, Chico Lobo e Caxi Rajão, entre
outros.
Este
ano, o projeto retorna com a intenção de divulgar os diferentes estilos da
música instrumental. O projeto vai levar, quinzenalmente, para o palco do
Teatro Francisco Nunes, artistas que mostrem a diversidade do gênero, do
erudito ao experimental, passando pelo jazz e pela música brasileira. Vão se
apresentar, também, artistas que desenvolvam um trabalho que não se adapte ao mercado fonográfico tradicional.
Mais informações: Nelson (SMC): 3277-4157 Ricardo Queiroz (Sebastião Tapajós): (21) 2236-4347
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