A PBH realiza a VI Mostra de Teatro Infantil, que acontece nos teatros Marília (Av. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia) e Francisco Nunes (Av. Afonso Pena, S/Nº, Parque Municipal), de quinta a domingo, entre os dias 16 de maio e 9 de junho. Este ano, estão em cartaz os espetáculos mineiros: História Sem Pé Nem Cabeça; A Formiga Fofoqueira; O Mistério da Princesa Feiurinha; O Patinho Feio; Safári de Estórias; Pluft, o Fantasminha e Girafulô. Os ingressos têm preço promocional de R$5,00 (cinco reais), e as sessões acontecem sempre às 16h30min.

Este ano, estão em cartaz os espetáculos mineiros: História Sem Pé Nem Cabeça; A Formiga Fofoqueira; O Mistério da Princesa Feiurinha; O Patinho Feio; Safári de Estórias; Pluft, o Fantasminha e Girafulô. Os ingressos têm preço promocional de R$5,00 (cinco reais), e as sessões acontecem sempre às 16h30min. As crianças carentes também têm seu lugar reservado nos dois teatros. Nos últimos dois anos, 73 entidades, entre creches e escolas públicas participaram da Mostra. Este ano, do total de ingressos, 70% serão destinados a entidades, tanto em sessões fechadas, às quintas e sextas-feiras, às 15 horas, quanto nos espetáculos de sábado e domingo, com a reserva de oitenta lugares. Os outros 30% serão vendidos nas bilheterias dos teatros.

As instituições que quiserem agendar sua participação devem entrar em contato com a direção do Teatro Marília (3224-4445, com Rose). Outra característica peculiar da Mostra é a sua programação, que inclui, gratuitamente, oficinas e atividades de arte-educação, que acontecerão antes de cada sessão, nos foyers dos teatros. Durante a VI Mostra de Teatro Infantil, Eunice Bráulio estará encarregada do aprendizado de origame, já Kátia Freitas vai introduzir o ensino das artes plásticas, Vicente e Custódio mostrarão às crianças alguns truques de mágicas, a arte do teatro e da perfomance será ministrada por Geraldo Otaviano, Dillan orientará a produção de fatoches de dedos e Alan Eduardo fica encarregado da arte de contar histórias. Já os adultos serão contemplados com palestras e debates sobre o teatro infantil, que trará a participação de conceituados profissionais das artes cênicas como Ziraldo, Demétrio Nicolau e Antônio Carlos Bernardes.

A abertura da Mostra de Teatro Infantil
É justamente o mundo mágico do teatro e de suas histórias que será resgatado na abertura do evento, com uma homenagem a uma daquelas que mais fabula com a imaginação da criançada: a escritora Sylvia Orthof. Com o espetáculo Se as coisas fossem mães, apresentado no Marília, a autora traz à tona toda sua característica de inventar e imaginar personagens ou objetos, que desta vez se tornam mães inusitadas, como uma sereia e seus peixinhos, uma bruxa e suas vassourinhas, uma mesa e suas filhinhas cadeiras e a lua com suas filhas estrelas. Sylvia Orthof assina o texto e a direção da peça, apresentada pelo Grupo Teatro do Livro Aberto, de Petrópolis-RJ, que traz no elenco os atores Fernando Vianna, Rosa Müller e André Müller.

Seis anos mostrando e discutindo o teatro na infância
Desde a primeira Mostra de Teatro Infantil, realizada em 1997, é surpreendente o aumento no número de crianças que passaram a comparecer ao teatro, prestigiando a programação, o que motivou a extensão do evento. O compromisso com as crianças carentes, desde então, continua valendo, no intuito de possibilitar-lhes a chance de vivência estética proporcionada pelo teatro. Nessa perspectiva, firma-se também a interação teatro-escola-produtores culturais, conscientizando o público, não só infantil e juvenil mas também adulto, da importância das artes cênicas na educação. . “A Revitalização do Teatro Infantil” é justamente um dos temas que será discutido na palestra que acontece, no dia 22, às 19h30min. Para guiar essa discussão, estarão presentes Demétrio Nicolau, diretor do SABAT-RJ, e Antônio Carlos Bernardes, presidente da CBTIJ-RJ/Centro Brasileiro de Teatro para a Infância e Juventude. Além dessa palestra, a Mostra programou, para o dia 29, às 19h30min, também com entrada gratuita, a discussão do tema “A Literatura, o Teatro e a Obra de Ziraldo”, na qual o próprio Ziraldo fala sobre sua criação artística.

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