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Prefeitura divulga os vencedores do Concurso Nacional de Literatura Cidade de Belo Horizonte

Na categoria poesia, Luigi Augusto de Oliveira , da cidade de Areado (MG), venceu com a obra “ Crucial e Vão”, já em dramaturgia foi premiada a obra “ O Cavalo do Ingês”, de autoria de Roberto Jorge Passy (SP), o setelagoano Sérgio da Rocha de Kleinsorge foi o vencedor em Conto com “ Palavras Cruzadas”. Cada autor receberá a prêmio de 10 mil reais. O Concurso é uma realização da Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura e Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de BH.

Como nas edições anteriores, poesia foi a categoria que mais recebeu inscrições, totalizando 935. A Comissão Julgadora formada por Vicente de Paula Assunção, Reinaldo Martiniano Marques e Iacyr Anderson Freitas concedeu menção honrosa para as obras “ O Silêncio de Deus” de autoria de José Carlos Mendes Brandão (Bauru – SP) e “Sete Selado” de Edimilson de Almeida Pereira da cidade de Juiz de Fora (MG).

O autor premiado Luigi Augusto de Oliveira é servidor público afastado do Tribunal Regional Federal em São Paulo e bacharel em Direito pela USP. Estreou na literatura no final de 1997 com a novela “Dalma, na Rede”, uma das obras vencedoras do primeiro concurso promovido pela revista Livro Aberto e Xerox. Foi cinco vezes finalista do prêmio Nascente, da USP e Editora Abril, recebendo três Menções Honrosas. No final de 2001 foi publicado o romance “Solo para Ti”, vencedor do prêmio Redescoberta da Literatura, instituído pela Revista Cult. Para ele, “A importância deste prêmio e de sua manutenção pela Prefeitura de Belo Horizonte se multiplica ao passo que, infelizmente, ocorre há décadas uma completa omissão nos dois estados mais ricos do país em relação ao incentivo à literatura. Rio de Janeiro e São Paulo não contam com um só prêmio de porte, oferecidos pelo Estado ou por suas capitais.”

Formada por Soraya Lopes Silva Pereira, Carlos Antônio Leite Brandão e Mário César de Camargo, a Comissão de Dramaturgia analisou um total de 137 obras. Além de escolher a vencedora, ela indicou menções honrosas para “Mais Um” de autoria de Cássio Pires de Freitas de São Paulo, “ Rádio Maior: as esperanças de um homem – Monodiálogos, escrita por Marcus Santos Mota (Brasília) e “O Lugar Onde não se Morre” do escritor carioca José Antônio Gigante Carnevale.

O vencedor na categoria dramaturgia, Roberto Jorge Passy, estudou Artes Cênicas na USP, mas não seguiu carreira, atualmente trabalha com Antiquário. Além deste prêmio recebeu, em 1992, menção honrosa no Concurso da Fundação Brasileira de Teatro em Brasília. “A palavra é muito importante. Este concurso é um estímulo para os autores investirem na criação do texto, de mexer com as palavras. O teatro deveria ser mais baseado no texto e menos na composição, como cenário e iluminação. A palavra é que traz a idéia.”, revela.

Na Categoria Conto foram recebidas 329 inscrições. A Comissão julgadora formada por Francisco de Morais Mendes, Maria Antonieta Pereira e Alécio Damasceno Cunha analisou as obras e concedeu menção honrosa para o paulista João Carlos Reiners Terron por “ A Memória é uma Curva de Rio Sujo” e Maria Clara Tajes de Porto Alegre por “ Quatro Dias Antes de Morrer” .

O premiado em conto, Sérgio Kleinsorge, dedica-se atualmente à literatura infantil e juvenil. Foi vencedor dos concursos Guimarães Rosa da Secretaria Estadual de Cultura, em 1991, com o livro de contos “De nonada a travessia” e Emílio Moura, também da Secretaria Estadual de Cultura, com o livro “Teseu, funcionário Público”. Ganhou ainda o prêmio da Rádio França Internacional, em Paris, no ano de 1999, com o conto “Último Desejo”. Para Kleinsorge, a literatura precisa cada vez mais de comunhão, já que o ato de escrever é solitário. “Escrever é solidão apenas no primeiro momento. A partir do ponto em que se entra em contato com o público passa a ser comunhão. O concurso proporciona a divulgação de ótimos trabalhos e, conseqüentemente, promove um contato maior com o público. Isso é comunhão.”


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